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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Doutrina dos Anjos


Anjos
Palavra hebraica Mal’ak e a grega angelos (anjo, mensageiro). Mensageiros comuns (Jó 1.14); profetas Is 42.19; sacerdotes Ml 2.7; ministros do novo testamento Ap 1.20; agentes impessoais Ex 14.19; 2 Sm 24.16,17; Sl 104.4; Sl 78.49; 2 Co 12.17; 2ª Pessoa da trindade anjo da sua face, anjo do concerto Is 63.; Ml 3.1; mais aplicada como seres celestes Mt 25.31. Também chamados de exécito(s).
“Anjos são seres espirituais criados com juízo moral e alta inteligência, mas sem corpos físicos”.
Só são citados quando para complementar a informação do que Deus fez e como fez. Sua criação só é inferida do Sl 148.2,5 e da auto-existência apenas de Deus. O momento da criação não pode ser definido. Em Gn Deus fala de todas as coisas como boa, mas pode não falar dos anjos, se eles foram criados antes, a referência seria apenas da criação do universo Ne 9.6; Cl 1.16.
São espíritos Hb 1.14; filhos de Deus Jó 1.6; anjos do seu poder Sl 103.20; santos anjos, anjos eleitos Lc 9.26; 1 Tm 5.21.  Quanto ao ofício, são mensageiros e ministradores Hb 1.13,14; fecharam a boca de leões, cuidaram de Jesus no deserto, livrou apóstolos de prisões.
Não são essencialmente corpóreos: Hb 1.14 são espíritos. Assim como Cristo tem um corpo glorioso e seus santos também terão um, e esse corpo será espiritual, podemos dizer que anjos têm corpos, mas espirituais, não materiais. Eles, de alguma forma, se apresentaram aos homens de forma corpórea (angelofania), lutou com Jacó, comeram e se abrigaram em casas Gn 18.8; 19.3. Interessante é Nm 22.31; At 12.7-10. Gn 18.8,17
São inteligentes e têm vontade 2 Sm 14.20; Ap 22.9; são criaturas morais Mt 25.31; Ap 14.10. Não são oniscientes nem sabem o futuro nem os pensamentos dos homens Mt 24.36; Is 46.9,10; Mc 13.21; Dn 2.27,28. Estão subordinados à Deus Jó 1.12.
Querubins (Keruv): quatro faces homem, boi, leão, e águia. O número de rostos, pés e mãos diferem segundo as circunstâncias. Ex 25.20; Ez 41.18,19; Ez 1.4-14; Ap 4.6-9. Eram seres simbólicos das propriedades mai elevadas da vida das criaturas. Guardaram o caminho da árvore da vida Gn 3.24. Representam a glória de Deus e Sua presença Ex 25.22; Sl 80.1;
Serafins (Saraf): ardente, brilhante, refulgente. Is 6.2-6. Pode ser apenas outro designativo dos seres idealizados chamados de querubins.
Arcanjo: só aparece duas vezes no NT e é precedido de ho, artigo definido singular 1 Ts 4.16. Parece se referir apena a Miguel. Dn 10.13; 12.21; Ap 12.7.
Há ordens ou hierarquias: 1º linguagem das escrituras: Miguel é um dos primeiros príncipes Dn 10.13, Gabriel é um dos que assistem diante de Deus Lc 1.19, epítetos arcanjo, tronos, dominações, potestades, principados, poderes Ef 1.21; Cl 1.16; Jd 9; 2º Pela analogia dos anjos decaídos Mt 9.34; Ef 2.2; 3
º Pela analogia da sociedade humana e da criação universal. Em todo o universo conhecido há ordem.
Número e poder: número muito grande Dt 33.2; Dn 7.10; Lc 2.13; Hb 12.22. Quanto ao poder, é muito grande e agem tanto no mundo material quanto espiritual, mas não tem o poder de criar 2 Ts 1.7; Sl 103.20; 2 Rs  19.35.
Ocupações: na presença de Deus: adoram, estudam as revelações que Deus faz de Si nas obras da providência e da redenção Mt 18.20; Ap 5.11; 1 Pe 1.12. No mundo dos homens: administram a providência: a lei foi ordenada por anjos Hb 2.2; ministros do bem a favor do povo de Deus Hb 1.14; levam a alma dos santos para o repouso Lc 16.22; executores do juízo de Deus contra Seus inimigos 2 Rs 19.35; At 12.13; no juízo final, separarão os maus dos bons, recolherão os eleitos e levarão a encontrar Cristo nos ares Mt 24.31.
Anjos da guarda: romanos, gregos, pagãos, muçulmanos, católicos e mesmo os pais da igreja criam em um anjo (ou demônio, ou gênio) bom e um mal que seguiam a pessoa a vida inteira. Sl 34.7; Mt 18.1; At 12.15. Fazia parte da crença judaica na época de Cristo. 2 Rs 6.17, Sl 91.11,12 e Lc 16.22 falam de muitos anjos com um homem.
Anjos caídos: 2 Pe 2.4,9; Jd 6. Is 14 e Ez 28?
Nomes de Satanás: adversário Lc 10.18; o Diabo caluniador, difamador Ap 20.2; abadom destruidor Ap 9.11; belzebu príncipe dos demônios 2 Rs 1.2; Mt 12.24; príncipe deste mundo Jo 13.21; príncipe das trevas  Ef 6.12; leão que ruge 1 Pe 5.8; pecador desde o princípio 1 Jo 3.18; serpente e dragão Ap 12.7; lúcifer Is 14.12; deus deste século 2 Co 4.4; o maligno 1 Jo 2.13. Passagens interessantes: 1 Cr 21.1 e Zc 3.1.
Ele é um ser pessoal, e não só personificação do mal: fala-se dele como pessoa e lhe confere atributos pessoais Mt 4.1-11; Jo 8.44. Ele foi o originador do pecado 2 Co 11.3; Jo 8.44; 1 Jo 3.8
Sua relação com os anjos caídos: Ele é o príncipe dos demônios Mt 9.34, não apenas de anjo Mt 25.41.
Sua relação com o mundo: expressões como deus deste século ou mundo. Ef 2.2 fala do príncipe das potestades do ar que agora operam nos filhos da desobediência. Os homens maus são filhos dele 1 Jo 3.10. Ele cega o entendimento 2 Tm 2.26.
Sua relação com a igreja: Persegue povo de Deus 1 Ts 2.18; Lc 22.31; transmite falsa doutrina Gl 1.8; 2 Co 11.4; 1 Rs 13.18. Mormonismo. Os maus recebem adoração Cl 2.18; Ap 19.10; 1 Tm 2.5
Os demônios são chamados de daimones Mt 8.31; espíritos imundos Mc 5.13; anjos do diabo Mt 25.31; hostes espirituais da maldade Ef 6.12. Ver 2. Pe 2.4; Jd 6. Tem certo poder sobre o corpo e a alma: Jó 2.7; Lc 13.16; 1 Co 5.5; Hb 2.14. Na mente, sua influência é em sedução enganosa, sugestão e persuasão. Eles não têm poder de mudar a mente ou coagir a vontade 2 Ts 2.9,10; 2 Co 11.14; Ef 6.11; 1 Tm 3.1; Ap 12.9. eles atacam Ef 6.16. Adão, Davi, Judas, Ananias e Safira caíram a tentação. Jesus não caiu. Os ídolos pagãos são demônios Sl 106.36,37; 1 Cr 10.10; Dt 32.17; Am. Aprisionam os hoens  2 Tm 2.24-26; 1 Jo 3.8-10.
Lugar de habitação: era o céu, A bíblia não fala do local atual. Ef 2.2; 6.12 se refere à sua atuação no nosso mundo. Seu destino futuro é o lago de fogo Mt 25.41.
Negam a possessão demoníaca mostrando que tratava-se de doenças mentais em uma era de falta de conhecimento.Mc 1.26,32; 5.2-5,9,12; 9.25; Lc 6.17,18; 8.32,33; Mt 8.31,32; 12.22. Há graus de possessão Mt 12.45. Nem toda doença é fruto de possessão demoníaca Lc 13.32. Ver Mt 17.15-18 e Mt 4.42. Eles usavam fórmulas e rituais, Jesus, não. A bíblia não fala de possessão (daimonizomai – izado fala de transformação total do objeto), ou seja, que um demônio possui alguém.  Esse termo e endemoniado parece falar de uma pessoa atacada tão fortemente que não opção ou condição de resistir. Isto é apenas a exceção, pois na maioria das vezes não há possessão como em Gadara, mas há influência invisível. A bíblia fala de pessoa que tem demônio ou que está sofrendo influência ou ataque, não possuída Mt 11.18. A influência pode ou não estar ligada a pecado específico (Jesus e Eva), mas se estiver, deve ser confessado e abandonado.
Todo cristão pode expulsar demônios pela autoridade de Jesus 1 Jo 3.8; Lc 10.17,19; At 8.7; At 16.18; 2 Co 10.3.4; Ef 6.10-18. A cruz é a base da autoridade Hb 2.14; Cl 2.15. Vencemos porque agora somos filhos de Deus Gl 3.26; 1 Jo 4.4.; 2 Tm 1.7 Pode-se usar as escrituras, como Jesus fez. É pelo poder do ES Lc 11.20.
Um cristão pode ser “possuído”? Rm 6.14 não de forma total, mas atacado, sim (Lc 13.11,16). Pode ser colocado em fuga se resistirmos, mas é pelo poder do ES Tg 4.7; 11 Co 3.16. Ef 4.26-27. Armadura de Ef 6; 1 Jo 5.18.
Os anjo estão acima da humanidade? Não sei, mas Cristo não esteve pouco abaixo dos anjos em Hb 2.7; 1 Co 6.3. Nós nos reproduzimos, somos feitos à imagem e semelhança de Deus; somos salvos (Hb 2.16).
Problemas que não devemos seguir: 1 achar que todo mal é proveniente de demônios (1 Co 1.10; 5.1-5); 2 culpar os demônios por nossos pecados Gl 5.16-26; Rm 6; 1 Co 10.13.
1 Co 11.10 o que quer dizer? E Hb 13.2?
Importância do estudo dos anjos: 1 consolo e incentivo de saber que há numerosos e poderosos seres invisíveis à nossa disposição para nos ajudar. 2 O louvor e o serviço dos anjos à Deus nos são exemplo de conduta agora e no prediz como será nossa vida na era futura Mt 6.10. 3 Nos alerta, pois até anjos, que estavam na presença de Deus, sucumbiram à tentação e caíram (1 Co 10.12). 4 A existência de anjos maus nos alerta  contra o perigo e sutileza das tentações, não devemos subestimá-los nem ter interesse demasiado por eles. 5 Ganhamos confiança ao perceber que, por mais poderoso que Satanás seja, há limites quanto ao seu poder e sua atuação, sua derrota é certa e final (Ap 20.10). 6 Ele não fez nenhuma redenção pelos anjos caídos, o que nos deve transmitir gratidão por resolver salvar os homens, ressaltando sua graça.

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